quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Gregório Marin Preciado: Usinagem e Gamesa

Este blog traz depoimentos sobre a vida do empresário Gregório Marin Preciado. Hoje, o post  fecha o capítulo da época de usinagem.

Voltando a usinagem, no bojo do entusiasmo e envolvimento da Gamesa no Brasil, onde fui presidente por meio de nossa divisão de negócios na indústria automobilística (estampos, moldes, máquinas-ferramenta). Esta divisão era coordenada pelo José Luis Abate.

Nesta época, convencemos e instalamos uma fábrica TOP-Modern para usinar peças para o “GM”. O investimento foi de aproximadamente US$ 20M. A fábrica foi instalada em Taubaté e gerou dezenas de empregos diretos.

Aproveitando esta magnífica oportunidade e fechando o capítulo usinagem em nossa pequena história no Brasil, aproveito para registrar que por ocasião da instalação das várias de nossas ex-representadas no Brasil (Walter, Mapal, Bilz, Iscar, etc.), isto foi feito no melhor e alto nível possível e todas as pendências de ambos os lados foram cumpridas (débitos/créditos).

Meus agradecimentos pessoais para o Dr.Dieter Kress (Mapal), Mirko Merlo (Walter) e Reiner Bilz (Otto Bilz). Gostaria também de deixar registrado, a estima e carinho que sempre nutrimos para todos que nos acompanharam durante esta travessia cheia de luz, sonhos e carinhos. Agradecer também a resistência de todos, nos momentos difíceis.

No final, como disse o Prêmio Nobel de Literatura, o espanhol Camilo José Cela, que cunhou a frase: “Em tempos contemporâneos, resistir é vencer”. A grande maioria venceu. Aqueles que não se colocaram no mercado, estão no nosso entorno ainda, continuando a nos dedicar sua lealdade e competência. Aos competidores na época, mas amigos leais e hoje os ícones maduros no setor de ferramentas de usinagem no Brasil, meu respeito e admiração, Arthur Klink, Pasquale Milone e o Guerreiro Gordoni.

2 comentários:

Anônimo disse...

mto bom!!!

Anônimo disse...

A divisão aeronáutica do grupo espanhol Gamesa inaugurou, em São José dos Campos, unidade dedicada à montagem de estruturas e de componentes para a indústria aeronáutica. Parceira de risco da Embraer, a nova fábrica da Gamesa, a primeira da empresa no Brasil, terá sua produção voltada inicialmente para a montagem dos estabilizadores horizontais dos jatos 190 e 195 e também para a prestação de serviços de acabamento para os jatos da Embraer.

As instalações da Gamesa, às margens da Via Dutra, têm 7 mil metros quadrados de área produtiva e 2 mil metros quadrados de área administrativa. A previsão é que tenha mais de 350 funcionários até 2008.

A empresa estuda possibilidade de utilizar as instalações para desenvolver outras atividades do grupo. Uma delas seria a fabricação de equipamentos para geração de energia eólica. A divisão eólica da Gamesa na Espanha está entre as cinco maiores do mundo na fabricação de sistemas de geração de energia elétrica renovável. Em 2004 o grupo faturou cerca de € 1,8 bilhão e obteve lucro líquido de quase € 220 milhões. A empresa, com atuação também no setor automotivo, possui cerca de 7,2 mil funcionários.

A divisão Aeronáutica da Gamesa é parceira de risco da Embraer desde 1995. A empresa fornece as asas e as naceles dos motores de aviões. A produção local das partes estruturais dos jatos da Embraer será feita numa segunda fase, por se tratar de projeto mais complexo e de risco para ser atendido por apenas um fornecedor.

O Banco Bilbao Viscaya Argentaria (BBVA) e a companhia Iberdrola são os principais acionistas da Gamesa, com 31,8% do capital da empresa. A Nefinsa tem 21,2% e cerca de 44,3% do capital da companhia está na Bolsa de Valores.