terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Gregório Marin Preciado: democracia no Brasil

Este blog traz depoimentos sobre a vida do empresário Gregório Marin Preciado. Este é mais um relato do empresário e aborda a história de sua família no Brasil. 


Antes das primeiras eleições democráticas no Brasil, após a ditadura militar, houve uma passagem da qual muito me orgulho. Numa das reuniões do clã de Ulysses Guimarães surgiu a idéia - que foi de Gilberto Dupas - de fazer um grande placar das DIRETAS JÁ. Junto com Dupas, viabilizei na prática deste placar. O SNI está até hoje procurando pelo responsável.

Apesar dessa rápida militância, não entrei para a política. Segui meu caminho na busca de meus sonhos e objetivos de empreender e humildemente iniciei meu caminhar. Terminando a minha pequena passagem direta pela política brasileira, gostaria de registrar uma passagem que, na época, foi considerada fundamental na retomada da democracia no Brasil.

Os formadores de opinião estavam influenciados pela transição democrática espanhola que deu certo, o Pacto de La Moncloa (uma inteligente estratégia política de reunir as principais lideranças da política, da sociedade civil e do mercado em prol de um grande e definitivo pacto de governabilidade após a ditadura de Franco) etc. Juntos, de novo com o Gilberto Dupas (que teve uma participação importantíssima na USP no Centro de Desenvolvimento de Produtos Industriais), e com o apoio do então Conselheiro Econômico Comercial da Embaixada da Espanha, José Antônio Garcia Lopez, viabilizei a edição do livro “A transição Democrática que deu certo”.

Trouxemos ao Brasil para o lançamento do livro, várias pessoas que participaram da referida transição. Promovemos alguns seminários com a presença de formadores de opinião no Brasil, congressistas, empresários, etc. Esta é a parte história de minha vida. Sempre trilhei meu caminho como empresário

Um comentário:

Izabel disse...

Diretas Já foi um dos movimentos de maior participação popular, da história do Brasil. Teve início em 1983, no governo de João Batista Figueiredo e propunha eleições diretas para o cargo de Presidente da República. A campanha ganhou o apoio dos partidos PMDB e PDS, e em pouco tempo, a simpatia da população, que foi às ruas para pedir a volta das eleições diretas.
Sob o Regime Militar desde 1964, a última eleição direta para presidente fora em 1960. A Ditadura já estava com seus dias contados. Inflação alta, dívida externa exorbitante, desemprego, expunham a crise do sistema. Os militares, ainda no poder, pregavam uma transição democrática lenta, ao passo que perdiam o apoio da sociedade, que insatisfeita, queria o fim do regime o mais rápido possível.
http://www.infoescola.com/historia/diretas-ja/